Decreto de Natal
Fica decretado que neste, Natal em vez de dar presentes, nos faremos presentes junto aos famintos, carentes e excluídos.
Fica decretado que, pelo menos um dia, desligaremos toda parafernália eletrônica, inclusive o telefone e, recolhidos à solidão, faremos uma viajem ao interior nosso espírito, lá onde habita Aquele que, distinto de nós, funda a nossa verdadeira identidade. Entregues à meditação, fecharemos os olhos para ver melhor.
Fica decretado que as mesas de Natal estarão cobertas de afeto e, dispostos a renascer com o Menino, trataremos de sepultar iras e invejas, amarguras e ambições desmedidas, para que nosso coração seja acolhedor como a manjedoura de Belém.
Autor: Frei Beto
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