sexta-feira, 24 de junho de 2011

Corpus Christi e nossa relação com a Eucaristia

Reflexão do arcebispo Orani João Tempesta

RIO DE JANEIRO, quinta-feira, 23 de junho de 2011 (ZENIT.org) Apresentamos a reflexão de Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, sobre a festa de Corpus Christi, que a Igreja vive hoje.
* * *
Nesta quinta-feirra, dia 23 de junho, celebramos a festa do Corpo e Sangue de Cristo. É um momento de oração, reflexão, manifestação pública de nossa fé. É um momento importante, pois a Igreja nos convida a parar.
O mundo cibernético e financeiro ao nosso redor fala exatamente o contrário. Não se pode perder tempo, pois tempo é dinheiro, é oportunidade. Precisamos correr, fazer as coisas rapidamente para não perder tempo, ser dinâmico e eficaz.
Um “dia santo” é uma folga durante a nossa jornada para parar, refletir, rezar. Parar para fazer um balanço da situação da nossa fé e tomar consciência dos hábitos de superficialidade e pressa que, às vezes, caracterizam a nossa relação com a Eucaristia celebrada nas nossas comunidades.
Acredito que este é bom momento para avaliar a nossa participação na Missa, celebrando o mistério da Páscoa com a Cruz, Morte e Ressurreição do Senhor. Parar e nos perguntar como nós ouvimos a Palavra e como nos alimentamos com o Pão que nos é dado como presente.
A página de João que a liturgia nos propõe nesta solenidade é algo que impressiona e fascina. Jesus diz para tomar e comer sua carne e beber do cálice com o seu sangue! Parece loucura! Jesus está no meio de nós com seu corpo, sua história, sua vida, o amor apaixonado, a sua transparência da Face do Pai.
Comer a carne e beber o sangue do Senhor é nutrir-se do coração ardente de amor, é assimilar o segredo da vida mais forte que a morte, e descobrir que Deus é mais íntimo do que eu comigo mesmo.
Comer e beber Dele é descobrir que somente Ele alimenta e acalma as nossas inquietações, que só Ele pode dar força e direção para nossa vida, que só Ele pode preencher nossas vidas de beleza na quotidianidade.
Alimentar-nos d’Ele significa o nosso "sim" ao projeto de vida que Jesus revelou da Cruz; é renunciar a ser os arquitetos da sua própria vida e entrar em comunhão com o seu plano de amor.
Jesus não quer que suas palavras sobre o pão descido do céu sejam interpretadas de modo alegórico ou como uma imagem figurativa. Ele pede para que sejam percebidas exatamente como soam, sem qualquer adição do pensamento humano. Elas são assim, assim devem ser acolhidas, acreditadas e vividas.
O pão que desceu do céu é Ele, Jesus. Ele veio na carne para habitar entre nós, para se fazer nosso alimento e nossa bebida de vida eterna. Ele realmente nos dá a sua carne para que nós a comamos para não morrermos para sempre.
Quando, no entanto, Ele anuncia esse mistério, os seus ouvintes, ao invés de se abrirem à fé, começaram a discutir fortemente. Eles gostariam de compreender primeiro, para depois acreditar. Com o mistério, primeiro o acolhemos, vivemos, fazemos com que se torne nossa carne e nosso sangue, O transformamos em nossa história. Vivido e concretizado em nós, começamos a compreendê-Lo de acordo com a medida de inteligibilidade contida nas palavras que o expressam e manifestam.
Jesus não se apressa em explicar o mistério. Ele simplesmente se limita a reafirmar a realidade de seu corpo e de seu sangue juntamente com a outra realidade de tomar, comer e beber. A carne deve ser tomada e comida. O sangue deve ser tomado e bebido. Somente assim eles se tornam em nós comida e bebida de vida eterna.
Jesus, porém, nos revela por que nós não morreremos para sempre: porque com a sua carne comida e com o seu sangue bebido, nós viveremos interiormente para Ele, na procura do perfeito cumprimento da Sua vontade. Eis a grande diferença abissal que distingue a Eucaristia do maná. O maná era só o pão da terra, alimentava o corpo do povo de Deus no deserto. A Eucaristia, ao invés, é Deus mesmo que nos alimenta e nós nos unimos ao Senhor. Quem assim se alimenta e se deixa converter e tornar-se “nova criatura” poderá também experimentar a possibilidade de fazer o bem.
Neste dia em que manifestamos, diante de um mundo em mudança, a nossa fé na presença real de Cristo Eucaristia e nos comprometemos com um mundo novo, peçamos à Virgem Maria, Mãe da Redenção, aos Anjos e Santos que nos ajudem a viver e aumentar a fé nesse mistério.
Que a passagem de Cristo na Eucaristia pelas nossas ruas e praças nos comprometa a sermos, também nós, pessoas alimentadas pela Eucaristia, que passam pelas estradas do mundo proclamando Cristo Jesus Ressuscitado, vida para o mundo!
†Orani João Tempesta, O. Cist.
Arcebispo Metropolitano de São Sebastião do Rio de Janeiro, RJ
(Com Rádio Vaticano)

Corpus Christi: manifestar que Cristo caminha no meio de nós

Homilia do Papa na solenidade do Corpo do Senhor

ROMA, sexta-feira, 24 de junho de 2011 (ZENIT.org) - “O Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas ruas das cidades e dos povoados para manifestar que Cristo ressuscitado caminha no meio de nós e nos guia rumo ao Reino dos Céus”: esta foi a reflexão do Papa ontem, em sua homilia da Missa de Corpus Christi.
O Pontífice presidiu nesta quinta-feira à tarde, na basílica romana de São João de Latrão, a Missa por ocasião da festa do Corpus Christi, recordando em sua homilia que esta solenidade “é inseparável da Quinta-Feira Santa, da Missa da Ceia do Senhor, na qual celebramos solenemente a instituição da Eucaristia”.
“Enquanto na noite da Quinta-Feira Santa se revive o mistério de Cristo que se oferece a nós no pão partido e no vinho derramado, hoje, na celebração do Corpus Domini, este mistério se oferece à adoração e à meditação do Povo de Deus, e o Santíssimo Sacramento é levado em procissão pelas ruas das cidades e dos povoados para manifestar que Cristo ressuscitado caminha no meio de nós e nos guia rumo ao Reino dos Céus.”
“O que Jesus nos deu na intimidade do Cenáculo, hoje nós manifestamos abertamente, porque o amor de Cristo não está reservado a alguns poucos, mas destinado a todos”, acrescentou.
O Papa quis retomar o que afirmou na Missa da Ceia do Senhor da última Quinta-Feira Santa, quando sublinhou que, na Eucaristia, acontece a transformação dos dons desta terra – pão e vinho –, dirigida a transformar a vida e o mundo.
“Tudo parte, poderíamos dizer, do coração de Cristo que, na Última Ceia, na véspera da sua paixão, agradeceu e louvou Deus e, dessa maneira, com a potência o seu amor, transformou o sentido da morte que enfrentaria”, disse.
O Santo Padre observou que “é muito bela e eloquente a expressão 'receber a comunhão' referida ao fato de comer o Pão Eucarístico”, porque, “quando realizamos este ato, entramos em comunhão com a própria vida de Jesus, no dinamismo desta vida que se dá a nós e por nós”.
No caso da Eucaristia, não somos nós que assimilamos o Pão que nos é dado, mas este “nos assimila e, assim, nós nos tornamos conformes a Jesus Cristo, membros do seu Corpo, uma só coisa com Ele”.
“Não há nada de mágico no cristianismo. Não há atalhos, mas tudo passa através da lógica humilde e paciente da semente que se parte para dar a vida, a lógica da fé que move as montanhas com o suave poder de Deus.”
Daí procede, sublinhou o Papa, “nossa especial responsabilidade de cristãos na construção de uma sociedade solidária, justa e fraterna”, ressaltando que os santos comprometidos no social foram grandes “almas eucarísticas”.
“Especialmente na nossa época, em que a globalização nos torna, cada vez mais, dependentes uns dos outros, o Cristianismo pode e deve fazer que esta unidade não seja construída sem Deus, isto é, sem o verdadeiro amor, o que daria lugar à confusão, ao individualismo e à opressão de todos contra todos.”
O Papa encerrou sua homilia dirigindo-se a Jesus e agradecendo-lhe pela sua fidelidade. E pediu: “Alimenta-nos, defende-nos, leva-nos aos bens eternos, na terra dos viventes!”.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Dizimistas Aniversariantes

Firme Pereira da Costa  
                                                                           De casamento:
Renato de Sousa
                                                                            Pedro da Silva Rocha e Maria José Rocha
Valdiane Farias dos Santos                        
                                                                           Cezar Zaidan e Maria da Grēas Zaidan

Antonio Freitas Barbosa                             Raimundo Cunha e Pedrina Cabral

Ibrahin Zaidan Neto                                     Seme Zaidan Filho e Suzana Zaidan

Joana Pereira  Borges                                

Adailton dos Santos Gonzaga

Albino Rodrigues Viana

Antonio Franque de Azevedo

Pedrina de Carvalho Cabral

Veja as fotos de nossa cidade

Desafio: poder e saber falar de Deus hoje

FÁTIMA, terça-feira, 14 de junho de 2011 (ZENIT.org) - A crise dos dias de hoje está ligada ao tema de Deus, que na verdade é mais desconhecido do que negado, considera o presidente do Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, Dom Rino Fisichella.
O prelado participa estes dias em Fátima das jornadas pastorais da Conferência Episcopal Portuguesa. Entre ontem e hoje, ele ministrou três conferências aos cerca de 80 participantes, entre os quais 45 bispos.
Segundo informa Agência Ecclesia, Dom Rino Fisichella destacou que a Igreja Católica deve estar atenta ao secularismo, que quer afastar o mundo ocidental da “sua relação fundamental com Deus”.
As Igrejas de antiga tradição são “as que se sentem prejudicadas por esta situação”, embora “ninguém pareça fugir a esta dramática situação que cria um ‘deserto interior’, porque afasta o homem de si próprio”.
“Este é um dos motivos para promover a nova evangelização”, disse. Ele considera “prioritário” um esforço destinado a “recuperar a consciência daquilo que determina a conduta das pessoas”.
“É necessário e urgente, em primeiro lugar, compreender que nos encontramos diante de uma mudança real de paradigmas do pensamento e da linguagem que não já permitem enfrentar a vida, o mundo, a relação com os outros, a fé e os grandes valores como no passado.”
“Diante da possibilidade de Jesus Cristo não é possível manter a neutralidade: é preciso dar uma resposta se queremos achar um significado à nossa vida.”
O arcebispo destacou que nos dois mil anos do cristianismo, sempre houve uma atenção permanente da comunidade cristã em relação ao tempo no qual vivia e ao contexto cultural.
Segundo o responsável vaticano, neste tempo em que Deus vai-se tornando desconhecido pelas pessoas e pela vida pública, “o verdadeiro desafio esconde-se em como poder e saber falar de Deus”.

D. Rino Fisichella intervém nas jornadas pastorais do episcopado de Portugal

O Tempo comum na vida da Igreja

Tempo comum: tempo da evangelização
“É o Espírito Santo que nos capacita para toda obra boa”, diz cardeal Scherer
SÃO PAULO, terça-feira, 14 de junho de 2011 (ZENIT.org) - Para a Igreja e para os cristãos, o “tempo comum”, retomado com a celebração de Pentecostes, “é o tempo da evangelização, da vivência cristã no dia a dia e do testemunho da fé à luz do Mistério Pascal celebrado e com o vigor dos dons da salvação recebidos”.
“É o tempo da perseverança e dos frutos da fé, da esperança e da caridade”, afirma o arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Scherer, em artigo publicado na edição desta semana do jornal O São Paulo.
Segundo Dom Odilo, a vida cristã pode ser definida como “seguimento de Cristo”. “É estar a caminho com Jesus Cristo, pela vida afora (‘eu estarei sempre com vocês...’), deixando-se atrair sempre mais por ele, aprendendo dele e tentando praticar o que dele aprendemos”.
Os cristãos não vão sozinhos, pois juntos seguem, “no mesmo caminho, tantos outros irmãos, também discípulos do Senhor e membros da Igreja, que nos apoiam e aos quais devemos apoiar; acompanham-nos os santos do céu com sua intercessão e seu exemplo de vida, dando-nos força e coragem para perseverar e seguir em frente”.
Viver “na Igreja” e sentir-se parte dela “é essencial na vida cristã”. Caminhar sozinhos “é muito difícil e desaconselhável; vamos com os irmãos, na Igreja, comunidade de fé, na comunhão dos santos”.
O arcebispo enfatiza que “ninguém é filho de Deus sozinho, nem discípulo solitário do Senhor”. Por isso, “a vida cristã requer a participação nos atos de vida comunitária, como a santa Missa dominical, as outras celebrações da Igreja e os sacramentos”.
“Em tempos de afirmação crescente do individualismo, é necessário cultivar intensamente a dimensão comunitária da fé e da vida cristã. Precisamos aprender novamente a valorizar o Domingo, dia do Senhor ressuscitado no meio de nós; a Missa dominical é fundamental para a vivência cristã”, afirma.
Dom Odilo indica ainda que os católicos, para não esmorecer na fé, devem se alimentar constantemente da Palavra de Deus.
“A Palavra, lida, ouvida e acolhida com fé eclesial, faz-nos crescer na compreensão das coisas de Deus e de sua santa vontade.”
“Somos discípulos e, por isso mesmo, somos sempre ouvintes da Palavra; ela nos dá a direção a seguir na vida, é luz para o caminho; ela nos dá a verdadeira sabedoria de Deus.”
Segundo o cardeal, a vida cristã se traduz também na sintonia com a vontade de Deus. “Não seríamos pessoas de fé verdadeira, se não buscássemos conformar nossa vida com o desígnio de Deus”.
“A forma mais simples e direta de sintonizar com a vontade de Deus é a observância dos mandamentos da Lei de Deus, que continuam sendo a referência moral universal para todas as pessoas. A observância dos mandamentos é completada pela vivência das bem-aventuranças e das obras de misericórdia.”
Dom Odilo destaca ainda que não poderia haver vida cristã “sem oração pessoal, além da comunitária”.
A oração, “compreendida acima de tudo como o colóquio filial com Deus, é expressão e exercício da nossa condição de ‘filhos de Deus’, como nos tornamos pelo Batismo, e mantém viva e constante nossa comunhão com Deus”.
Além disso – prossegue o cardeal – a vida cristã não seria completa “se faltasse a caridade fraterna, vivida de muitas maneiras”.
“O amor ao próximo decorre do nosso amor a Deus e está intimamente ligado a ele; os filhos de Deus são irmãos entre si e devem tecer relações respeitosas, justas e fraternas no convívio social.”
A caridade “deve ser pessoal e também organizada, como expressão da caridade da Igreja. A caridade organizada, como acontece nas obras sociais, cria oportunidades para que muitas pessoas possam aderir a tais iniciativas”, afirma.
Dom Odilo recorda que “é o Espírito Santo que nos capacita para toda obra boa”. “Ele é que nos torna capazes de ‘querer e agir conforme Deus’”.
“Viver como bons cristãos significa, portanto, deixar-se iluminar, inspirar e conduzir pelo Espírito de Cristo. A ele nos confiemos todos os dias”, encerra o cardeal.

Conheça nossas Pastorais:

 Pastoral do Dizimo
Pastoral da Catequese
Pastoral da Solidariedade
Pastoral da Liturgia
Pastoral da Juventude
Pastoral da Criança
Terço dos Homens
Renovação Carismática Católica ( RCC)
Ministros Extraordinários da Eucaristia

sábado, 11 de junho de 2011

Curso de Ministros da Palavra e da Eucaristia

    Na vivência da vocação laical e sua valorização dentro da Igreja a Paróquia de São Francisco de Assis estará realizando os cursos de Ministros da Palavra e da Eucarístia no período  de Junho a Novembro de 2011.  Para os fiéis que  sentem o desejo de contribuir na missão evangelizadora da Paróquia pois a  mesma tem uma aréa geografica bem vasta e necessita da ajuda de todos os batizados.
 A formação será ministrado pelos Padres da Congregação da Missão ( Lazaristas) Irmãs Servas da Caridade e Irmãs Filhas Da Caridade.
   Que o Espírito Santo ilumine a todos os  assessores fortalecendo  sua  fé e abrindo sua inteligencia dos participantes.

Pároco João Bonifácio, CM.